A pele que habito
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Lembrar o que se foi com olhos fechados
Dedilhar n’alma o que nos foi importante
Relembrar os momentos maravilhosos que se foram
Voltar no tempo tocando em frente o que na vida foi significante
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Ao olhar para trás, a realidade perde limites
As lembranças vêm à tona calidamente
O mergulho no tempo nos faz reviver o que se foi
O que marcou nos enlouquece de forma reviver novamente
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Um outro tempo, uma parte que se foi perdida nos céus
Difícil expressar no presente emoções passadas
Um turbilhão de sentimentos nos envolvem delicadamente
Mas parte que se foi é recomendável que fique no passado
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São doces os momentos onde a realidade se aproxima do coração
Por mais distante, não nos mantemos separados
Lidar com a vida, em tempo real, é uma graça
O tempo não volta, mas os sentimentos serão sempre lembrados
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São muitos os que um dia pensaram voltar atrás
Reviver o que se foi dando a vida nova roupagem,
Nem todo dinheiro pode comprar um minuto ao lado de quem amamos
O poeta um dia disse que sem aventuras a vida seria um erro, mas tudo não passa de ternas viagens
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A pele que habito é minha morada
Respeito quem amolda o sistema à sua verdade
Sigo em frente separando os dois mundos
O real é onde me encontro e, apesar de falso, nele planto minha realidade
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Manoel Claudio Vieira – 29/06/2024 - 05:05h