Eco de Gostos Alheios

Perdido em pensamentos, encontro a verdade,

Em cada fragmento de sinceridade.

A máscara que o mundo nos impõe,

Desfaz-se quando a alma compõe.

Somos mais que reflexos, sombras sem luz,

Em cada cicatriz, um caminho que conduz.

Desato as correntes do medo e da dor,

Abraço o desconhecido com ardor.

A superficialidade é um véu que cega,

Mas a autenticidade é chama que rega.

Cada passo na jornada é um ato de fé,

Desvendar quem sou, sem hesitação ou maré.

Não serei moldado pela mão do temor,

Cada escolha, um manifesto de valor.

Vivo a essência que em mim pulsa e brilha,

Na dança da vida, sou minha própria trilha.

O mundo pode julgar e tentar sufocar,

Mas minha voz é tempestade a ecoar.

Nas profundezas do ser, encontro o meu lar,

Onde o espírito livre pode sempre voar.

Foda-se o jugo da falsa aparência,

Recuso-me à tirania da indiferença.

Não sou o eco de gostos alheios,

Aqui, é tempo de ser, não de receios.