Síndrome do Domingo à Noite

Na quietude do crepúsculo, a alma pesa,

O domingo se despede, e a tristeza aflora,

Um vazio se instala, como sombra que devora,

E a mente se perde em reflexões sem pressa.

As horas se arrastam, lentas e incertas,

A semana que se inicia parece um fardo,

A esperança se esconde, como um pássaro alado,

E a angústia se entranha, como ervas cobertas.

O relógio marca o tempo impiedoso,

Enquanto a mente vagueia por abismos,

As perguntas surgem, como fantasmas sombrios,

E a vida se encolhe, em seu casulo silencioso.

Síndrome do domingo à noite, cruel e fria,

Um eco da existência, um sussurro de agonia,

Mas talvez, no fundo, seja um chamado à poesia,

Para encontrar significado na melancolia.

Pasia Aventuristo
Enviado por Pasia Aventuristo em 23/06/2024
Código do texto: T8092247
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