Poema da meia-noite
Eu perdi meu caminho
Qual o propósito de um destino?
Será que há uma bela recompensa
No final desta sentença?
Quem é você para dizer o que não sei?
Quem é você para falar sobre o que não tentei?
Ouço vozes a minha direita
Sussurros a minha esquerda
Ambas dizem as mesmas coisas
“Vá e não se importe com as pessoas”
“Eles podem até sorrir
Ao te ver partir
Com um sorridente adeus”
Eles tentaram me parar
Tentaram me controlar
Senti minha vida amargar
Como uma roleta-russa
Eu espero pelo tiro certo
Que me libertará da angústia
Que é…
Quem é você para dizer o que não sei?
Quem é você para falar sobre o que não tentei?
Ouço vozes a minha direita
Sussurros a minha esquerda
Ambas dizem as mesmas coisas
“Vá e não se importe com as pessoas”
A gota de uma lágrima
Tem muito a contar
Quem se interessar pela história
Apenas deixe-a rolar
Uma transparente agonia
Quer saber?
Deixe meu olhar dizer
Dentro dessa imensa escuridão
Ouço uma canção
Não me tire daqui
Eu te imploro pra não me segurar
Pois eu nasci pra voar
Mas um anjo eu não vou me tornar
Espero que não me odeie
Pelo meu singelo “adeus”
Agora me sinto livre
Mas não perto de Deus