Amor Fraterno

E, com seu sorriso de ternura,

Foi chegando, abrindo portas;

Muitas vezes emperradas

Sem o óleo da bondade.

Despertando seres sensíveis

No porão da indiferença,

Entre misérias, lágrimas;

Bem fracos, desencorajados.

Suas esperanças mortas.

Seguiu estendendo as mãos

Em gesto de amizade.

E havia muitos olhares

Brilhando na sua presença;

Implorando piedade,

Os pobres desgraçados.

Esses, são irmãos famintos

No sofrimento, sem abrigo,

Desamparados, sem rumo;

E sem o pão de cada dia.

Belas palavras confortam,

Mas é preciso ação.

Assim é o amor fraterno:

Benfeitor por natureza

Que, na beneficência,

Age de várias maneiras

Em socorro do irmão

No desalento.