arq. do autor 

 

SEM A ILUSÃO

 

 

Valdi Rangel

 

 

Eu não rimo

Somente porque acho bonito

É que eu tenho de

Registrar a minha história

Nos versos desse cotidiano aflito

 

Versos, sonhos e labirinto

Saudade de uma flor

E raiva dos seus espinhos

 

Eu sou, o que eu sei!

É que as vezes não consigo ser,

Tudo que eu sei...

 

O viver nada mais é que sentir saudade do passado

E colocar a esperança cotidiana

Num futuro estruturado

 

Eu vivo assim !

Tentando viver, todo dia,

Um dia de cada vez

 

Separando saudade de tristeza

Afastando os sonhos impossíveis

Que nunca vem

para não me sentir crucificado

Pelas coisas que não alcancei