Poente
POENTE
Minha alma, agora mais leve,
Arrasta meu pesado corpo
Por entre os dias sombrios
E as noites mal assombradas.
Nas sacadas da mente turva,
Observo o futuro cinza
Num horizonte dourado,
Magnético, quase profético.
Vagueio nesse etéreo mundo
Invisível aos não poetas
Que preferem a realidade crua.
Eu pinto tudo com as cores
Dos sonhos e dos sons
Que fazem festa na minha mente.
COSN