A Beleza Efêmera da Vida
No palco da existência, onde o tempo flui,
Cada instante é um sopro, breve e passageiro,
Como folhas ao vento, a vida se dilui,
Mas em cada momento, há um brilho verdadeiro.
Oh, mortais, que no vento encontram guarida,
Sabemos do fim, da sombra inevitável,
Mas no calor dos abraços, amores dão vida,
E na luz de um sorriso, tudo se torna amável.
Como o rio que corre, em sua plenitude,
Sabe que ao mar chegará, findará seu curso,
Mas em sua jornada, há tanta quietude,
Pois a beleza da vida é o próprio percurso.
Nas lágrimas que escorrem, nos risos que dançam,
Encontramos o sentido, em cada emoção,
Pois na corrente do tempo, momentos se lançam,
E cada pulsar é vida, plena vibração.
A vida é transitória, qual chama ao vento,
Mas no breve fulgor, há tanto a se viver,
Na alegria e na dor, em cada sentimento,
Está a essência do ser, o eterno aprender.
Abraçamos o efêmero, sem medo ou receio,
Pois a beleza reside na finitude,
E mesmo que o fim seja o nosso esteio,
Vivemos o agora, em pura virtude.
No fim, nossa certeza, a vida se encerra,
Mas cada instante vivido, em amor se traduz,
E na brevidade da vida, a paz se descerra,
Pois tudo que é transitório, à beleza conduz.