Ao anotar de uma sabedoria

A tal qual ambiguidade

que me traz sabedoria,

embora, a mesma coisa que talvez

não tenha em meu ser.

O sentimento de ser,

ao meu ser de ter

tais sabedorias e sentimentos

incompreendido, dessas linhas

escritas em papéis até as que foram recitadas e lidas por alguém não nomeado.

Sou o desconhecido,

o apenas vivido,

mas talvez (in) compreendido,

Consegue me falar

que se a vida é a morte,

a morte será a vida?

Talvez se sentisse a alma,

saberia responder a tal calma noite

a sabedoria que há de respirar,

assim como o meu pensar a recitar.

A ternura do luar,

que me faz a desejar,

e as estrelas que há de brilhar

assim, como se uma a uma me deixasse a imaginar.

Aonde desejei a sabedoria,

me perdi para a encontrar.

Ao meu eu estagnado

Para tocar em ti

Com as infortunas linhas em que concebi.

Assim como o tempo

Se vai, para de repente

ter o lugar da eternidade.

Lembre-se das raridades em que em

meu nome escrevi.

A enfim realidade em quem pestanejo

Para não ver a tal “claridade”.

A correnteza do meu ser

é saber que tais quais maiores felicidades é quando

a pessoa sabe que é infeliz,

Mas por um triz vê a maturidade, e

a dolorosa indelicadeza do seu ser.