A PÓLVORA E A POESIA...

...A PÓLVORA

Sou faísca, sopro, estampido

Sou fagulhas, pó e calor

De um fogo, que nunca é amigo

Decreto fim, causo dor!

Sou clarão das encruzilhadas

Sou medo, aversão e terror

Levanto o pó das estradas

Afeito a morte, sou horror!

Sou o teu respeito, obrigado

Sou de todo mau, senhor

Coagindo, andares errados

Sou o brilho do pó, do desamor!

...A POESIA

Sim, também sou faísca cintilada

Sou todo infinito, em esplendor

Noites, nuvens, estrelas iluminadas

Sob um céu mágico, revelador!

Sou vigília santa em "luarada"

Sou sonhos bons, de teu clamor

A inspiração vindas, nas madrugadas

Pra depois tornar ser, teu sono reparador!

Sou quimeras ditas, belas palavras

Sou quem faz voar, beija flor

A conduzir-se, pelo alcance de suas asas

A ceivar o perfume da mais linda flor!

Sou prosa e verso, guia e teu farol

Sou linimento da alma, luz e frescor

O refrigério posto nos olhos, pós arrebol

...poemas e poesias, sou AMOR!

SERRA GERAL
Enviado por SERRA GERAL em 05/06/2024
Código do texto: T8079134
Classificação de conteúdo: seguro