GIZ VERMELHO

Dentro de mim, nos armadores do espaço,

meu coração pra lá e pra cá.

Ingênuo, puro e besta!

Resistente a metamorfose dos meus cabelos,

vez em quando, uma camuflagem camaleão.

Crente em toda forma de amar é preciso,

num segundo olhar, logo, embriaga-se.

Sempre rindo do malquerer outro alguém,

nada entende, do que não leva a nada.

Um rio corrente nas veias do tempo,

parte de um todo chamado gente,

e se a beleza está na pureza da luz,

o meu, é todo sol.

Henrique Rodrigues Inhuma PI
Enviado por Henrique Rodrigues Inhuma PI em 29/05/2024
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