GIZ VERMELHO
Dentro de mim, nos armadores do espaço,
meu coração pra lá e pra cá.
Ingênuo, puro e besta!
Resistente a metamorfose dos meus cabelos,
vez em quando, uma camuflagem camaleão.
Crente em toda forma de amar é preciso,
num segundo olhar, logo, embriaga-se.
Sempre rindo do malquerer outro alguém,
nada entende, do que não leva a nada.
Um rio corrente nas veias do tempo,
parte de um todo chamado gente,
e se a beleza está na pureza da luz,
o meu, é todo sol.