Regimes Totalitários
Nas sombras do poder, onde a liberdade definha,
Os regimes totalitários erguem suas garras.
São como máquinas cruéis, sem coração,
Engrenagens que esmagam sonhos e esperanças.
O líder totalitário se veste de promessas vazias,
Sua voz ecoa como um trovão, impondo medo.
Ele tece teias de propaganda e manipulação,
Enquanto a verdade se esconde em cada segredo.
A liberdade é o inimigo desses tiranos,
Eles a sufocam com censura e repressão.
Os livros queimam, as vozes se calam,
E a alma do povo se curva sob a opressão.
As praças se enchem de estátuas de bronze,
Heróis fictícios, mitos criados pelo poder.
A história é reescrita, os fatos distorcidos,
E a memória coletiva é apagada, sem saber.
Mas há uma chama que nunca se apaga,
A resistência silenciosa que sussurra na escuridão.
São os poetas, os artistas, os corações rebeldes,
Que mantêm a esperança viva, contra toda razão.
E quando o povo se une, como um rio revoltoso,
Os muros do totalitarismo começam a ruir.
A liberdade brota das rachaduras, como uma flor,
E os tiranos tremem diante da força do porvir.
Então, que a poesia seja nossa arma secreta,
Que as palavras sejam balas de resistência.
Contra os regimes totalitários, erguemos nossas vozes,
Pois a liberdade é o direito inalienável da existência.