Icoaraci-Ver o peso

Versejar nos versos escritos

Em dias que o busão decide voar e que

Cada parada é a pausa de quem sabe onde

Deseja chegar

Pensando no existir, no viver e no

Sonhar, prosseguindo em devaneio entre

Caminhos largos e estreitos, curvas,

Encruzilhadas e cantos

Janela aberta e o vento a acompanhar

Os moinhos de pensamentos que insistem

Em se acomodar no consciente da máquina

Humana

Conflitos internos de mentes vazias,

Anseios profundos e complexos que

Mergulham diante do olhar vibrante do

Castanho verde água

De rios que são ruas e dos igarapés

Que são quintais

Subsistindo no açoite que abraça a dor,

A dor da revolta! Transcendendo, na

Verdade, a realidade acesa que o derrota

E reduz ao dormente ser de vidro e cor

Que sonha.

(Mário Faustino-trecho)

Vitória Negrana
Enviado por Vitória Negrana em 25/05/2024
Código do texto: T8071194
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