Não há nada que não esteja claro
O que subentendido é
Às vezes estamos cegos demais
Ou ocupados demais
Com terceiras emoções
Não há nada que falte
No centro de nossos pensamentos
Que não possam ecoar
Em nossos corações
A teimosia que travestida está
De confusão
Espera um não
Para que possa aliviar
Uma carência que advém
Da infância e abusos, também
Do delírio de ter presenciado
Uma adúltera discussão entre os pais
Tudo nos vêm do meio
Tudo nos vêm do meio