REVELIA
Das palavras e gestos em segredo,
o vento tudo escuta, assiste e silencia.
E no silêncio, a digital estremecida,
sopra vendavais precisos do final.
Um giz sem querer, insiste em reacender
linhas da história que o vento cansa de saber.
E o giz risca, risca e rabisca...
O vento sopra, sopra e assopra...
Apaga tudo. Sem matar!