Azul Pulsante
Vinda do absoluto nada
tu és faiscância de fadas
Surges em cubos poéticos
me refrigeras a alma
e veloz voltas pra casa
És o lampejo do plasma
buscado no equívoco dos amores
nos templos
nas folhas verdes das casas
És uma sonata ao luar
destituída da tristeza do meu olhar
(em seu mais intenso rubor)
Cá dentro
trago águas que são fráguas
encerradas nas crateras do meu estupor
Quem além de Deus pode me sondar
enquanto solitário ouço a flauta de pan (?)
Tu (...) "música divina"
me fazes rever
não mais querer
uma existência vã (!)
.