Retrato da Realidade

 

O estado é laico e também louco

É por isso que o povo está lascado

Com a farsa de um "ouro de tolo

Com a crendice do pobre coitado

 

O estado dentro duma tragédia

Se vitimiza com toda desgraça

Os políticos com as suas comédias

Matam a prole de tanta pirraça

 

O estado para mim não existe

Nas catástrofes e nas crises

A politicagem ainda persiste

Com os projetso sem marquises

 

“O estado não salva vida”

“Vive sugando o suor alheio”

A população é a contrapartida

Para o fim justificar os meios

 

O proletariado está organizado

Não se aproveita da calamidade

Juntamente com toda sociedade

Dar o cobertor pro desabrigado

 

Depois que a água baixar

Vão liberar alguma verba

O dinheiro vai pr’outro lugar

Sem o endereço da entrega

 

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