Três grandes escritores, Erasmo de Roterdã, José Saramago e Edjar Dias de Vasconcelos.

Três grandes escritores em épocas diferentes, Erasmo de Roterdã, um magnífico ex padre em defesa do humanismo, escreveu uma grande obra, Elogiu a Loucura, esse autor faz uma veemente crítica ao feudalismo, que nasceu no século V depois de Cristo até ao século XVI.

A fé como loucura, crítica a teologia tomista aristotélica, como proposta da salvação da alma por meio da ressurreição, justificando a escravização do corpo, a sociedade produtiva sustentada por meio dos grandes feudos, em defesa de 0,5% dos grandes proprietários de terra, os senhores feudais, os demais servos e escravos.

A vida fundamentava-se na mais absoluta pobreza e miséria, o povo só pensava em rezar servindo os princípios teológicos eclesiáticos, morrer logo e ir para o céu, a vida eterna, transferindo toda riqueza para a Igreja Católica, transformando desgraça em virtude.

Como efeito, Erasmo de Roterdã, criticou o fedaulismo e a fé cristã, do mesmo modo, o início do ilumismo fundamentado no mercantilismo, criticando o código ético, moral, como loucura, como doença psíquica, o cristianismo uma filosofia religiosa a serviço da dominação dos miseráveis, escravos e servos.

José Saramago, em defesa do proletariado, escreveu em 1995 o seu mais famoso livro, Ensaio sobre a Cegueira, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura, uma crítica veemente ao liberalismo econômico, fruto da Revolução Industrial, crítica ao Estado Moderno.

O liberalismo econômico, cujo fundamento, a riqueza produzida pelo trabalho, porém, concentrada através do mecanismo da mais valia, o salário não pago, correspondente a valoração da mercadoria.

De tal forma, do mesmo modo, a classe trabalhadora era extremamente pobre, sua crítica ao liberalismo de Adam Smith, é verdade que só o trabalho produz riqueza, entretanto, só a distribuição da renda faz a nação desenvolver, pois é necessário o consumo, sem o referido, não existe o pleno emprego, sem qual não é possível o desenvolvimento das nações.

Portanto, a nação não fica rica, tão somente a burguesia, pois o povo como nação torna-se absolutamente pobre, exatamente, quando nasceu o fenômeno do patriotarismo, a defesa da nação como representação da burguesia e não do povo.

O liberalismo econômico, surgiu a partir da uma ruptura política entre o protestantismo e o catolicismo, sobretudo, depoiss da tomada do poder pela burguesia produtiva, novamente a fé comandando através da política, fazendo uso da figura de Jesus na escravização dos pobres.

Ensaio sobre a Cegueira, pelo fato que povo europeu entendia o liberalismo econômico, como enriquecimento das nações, não apenas da burguesia econômica, Saramago propõe só é possivel a superação da pobreza, por meio do socialismo, o enriquecimento do povo como nação.

Qual o fundamento do neoliberalismo, diferentemente do liberalismo econômico, defendido por Adam Smith, criticado por Karl Marx, a riqueza produzida pelo trabalho, todavia, concentrada em mãos da burguesia.

Edjar escreveu e continua escrevendo diversos artigos, criticando o fenômeno ideológico da jumentalização das classes trabaalhadoras.

O neoliberalismo, uma doutrina formulada pela Escola de Chicago, sustentada por grandes banqueiros, principais autores: Milton Friedman, George Stigler, Ludwing Von Mises e Hayek, uma filosofia política cuja ideologia central, o dinheiro produzindo dinheiro, portanto, a riqueza vem da especulação financeira, não só do trabalho.

O neoliberalismo fundamenta-se em alguns princípios fundamentais, sendo o primeiro, o Estado político é o mercado.

Deste modo, a defesa permanente, do aumento das taxas de juros e do cartão de crédito, da mesma forma, o aumento do valor permanente das mercadorias e o congelamento absoluto dos salários, em consonância com a precarização do trabalho, sem direitos trabalhistas e previdenciários.

A burguesia rentista procura controlar o Estado Institucional, sequestrando economicante a sociedade produtiva através do Tesouro, controlando o Banco Central.

De tal modo, que o dinheiro dos impostos vai para o sistema financeiro, hoje trilhões e trilhões de reais, inviabilizando a nação como povo, produzindo um país pobre e uma nação de miseráveis, no Brasil 215 milhões de brasileiros, 200 milhões de pobres e miseráaveis, sendo 60 milhões de mendingos.

Os defensores do neoliberalismo é a direita e a extrema direita, o bolsonarismo é essencialmente esse movimento político, utilizando do pentecostalismo, usando novamente da figura de Jesus Cristo na dominação dos pobres e miseráveis.

A ideologia consiste em induzir a fé entre os miseráveis e pobres, como se a pobreza fosse fruto da ausência de Deus, e não resultada da política neoliberal.

Procuram mostrar que a esquerda é corrupta e ateia, portanto, a saída política para o mundo é a direita e a extrema direita, elegendo os representantes políticos, exatamente, aqueles que detestam os pobres.

Deste modo, a partir da era pós contemporânea, nasceu o fenômeno dos jumentalizados, a sociedade foi bestializada, zumbizada, abobada, sendo a religião cristã pentecostal responsável pela produção da jumentalização dos pobres, produzindo os patriotários.

Os artigos escritos por Edjar Dias de Vasconcelos, intitulam, A crítica da ideologia da jumentalização da classe trabalhadora, mostrando que apenas o social liberalismo produz a riqueza das nações, através da distribuição da renda, no estímulo ao consumo em defesa do pleno emprego.

Hoje os trabalhadores, são instrumentalizados, os jumentões, sendo que 85% do PIB brasileiro está em mãos de 194 mil brasileiros, os ricos e milionários.

Por outro lado, 85% do PIB mundial está com 0,5% da população do mundo, exatamente, na mesma proporção do feudalismo, mercantilismo, liberalismo econonômico, hoje neoliberalismo.

Em síntese 1.500 anos sem nenhuma perspetiva de mudança, os abobados, jumentalizados, hoje no uso da fé, dando legitimidade por meio da democracia, a dominação política e econômica dos miserabilizados.

Crítica muito bem elabarada, também pela Escola Frankfurt, sobretudo, por Adorno e Horkheimer, a razão instrumentalizada narcótica, o que Edjar Dias de Vasconcelos denomina. A crítica da ideologia da razão jumentalizada.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/05/2024
Reeditado em 11/05/2024
Código do texto: T8060454
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