DESAPRENDI AMAR
Desaprendi amar!
Existe a arte que me é útil
Pela paixão, nela, descoberta.
Se pudesse amar de uma vez,
Solidamente, os ideais por si se
Concretizariam, sem incertezas,
Embelezando minha psiqué,
Sem dilemas, apenas, leveza!
Sentidos se movimentam, sinuosos,
No meu pensar e se deslocam
À ideia em projeção ao estético,
Processo da criação da minha arte.
Fúrias, infinitas, desabrocham e
Desnudam-me às cores, à revelação,
Ao limite da paranoia como uma
Paralisia da razão sem sofrimento!
É o peso da verdade e do desejo
Saltando do inconsciente ao intelecto
Cavando abismos e/ou quiçá, provando
Um doce beijo de carnudos lábios,
De uma transgressora carícia!
Ideias, pensamentos, cores, estética
Dialogam na ordem simples
À unificação, apaixonadamente,
Mediando minha existência!