Convivência
Aonde foi parar as flores
E seus exímios jardineiros
No jardim do Edem tanto amores
Tantos momentos corriqueiros
Por onde anda a saudade
E suas diversas anuências
Entre tantas mentiras e verdade
Fragmentos de uma fingida convivência
A procura é constante
A ingratidão é permanente
Tudo em fim é como antes
Nada mais te deixa indiferente
Quando se acha o que se procura
Nem tudo é satisfação
Quando o mal já não tem cura
Quase tudo é desilusão