A verdadeira discriminação não está na cor, entretanto, na pobreza, velhice e na doença.
A discriminalização não é apenas sobre o negro, a mulher, entretanto, sobre o pobre, o pobre doente, o descendente de índio, todavia, sobretudo, o velho pobre e doente.
Porém, se o indivíduo for pobre, velho, doente e negro, simplesmente, está no inferno.
A discriminação é uma ideologia econômica, no mundo pós contemporâneo, é fruto do neoliberalismo, como foi no mundo moderno, do liberalismo econômico.
No mundo religioso onde tem a maior concentração de discriminação, o Brasil é um muito preconceituoso, pelo fato de ser o maior país cristão do mundo.
O discriminado é aquele que só tem o corpo para vender, motivo pelo qual, o velho, pobre, negro e doente, é o verdadeiramente discriminado.
A discriminalização é um fenômeno político de classe social, no mundo existem dois pobremas reais, ser pobre e doente, no Brasil não existem discriminação para os negros ricos, eles casam com mulheres lindas e brancas.
Conheço muitos negros verdadeiramente preconceituosos, negros pobres, de cada dez negros, cinco votam na extrema direita, simplesmente por não gostarem dos pobres, razão pela qual são bolsonaristas.
Sempre tive boa aparência, sou branco, já fui descriminado muitas vezes por pobres e negros, não estou com isso justificando a discriminação, entretanto, desejando mostrar a complexidade psíquica, social e política da discriminação.
Se o mundo tivesse igualdade econômica, se o PIB fosse socializado entre aqueles que produzem a riqueza, até poderia existir discriminação, entretanto, não teria efeito, razão pela qual não entro na ideologização política da discriminação.
Qual o problema em ser negro, amarelo ou de qualquer outra cor, o verdadeiro problema é ser pobre, todavia, no neoliberalismo sempre existirão milhões de pobres discriminados.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.