OLHARES CAMBALEANTES
Derramo suor frio, quente,
De todas as temperaturas
Só para falar do trabalho árduo.
Ergo olhares cambaleantes
Trilhando por meio do cerrado
Ou uma nova canção
Que brota a cada dia
Como ninar criança
Numa estação de primavera
De flores desabrochantes!
Sigo meu caminhar
Por onde quer que eu vá,
Mesmo na direção contrária
Ao todo poderoso saber
Que se infiltra na confusão
Da ignorância posta a viver
Numa sociedade desigual,
Quase banal,
Por falta de humanidade!
Assim sendo,
Derramo vontade de mudar/Transformar o mundo
E luto por um ideal/real mais decente
Para todos os habitantes desta terra sem igual...
Goiânia – GO, 2013.