- Na velhice emburrecida!

Na velhice emburrecida e carregada,

Rancor se tece em teia escura e fria,

O coração, que outrora já batia,

Agora amargo, na amargura afundada.

O tempo, mestre, em sua longa estrada,

Mostra que a mágoa é vã companhia.

Rancores são fardos que se cria,

E só consomem a alma, envenenada.

Que triste sina é a de quem se endurece,

Perdendo a doçura que a vida trouxe,

Afogando em mágoas o que um dia foi viço.

Porém, há tempo ainda, se o coração percebe,

De abrir-se à luz que o perdão reluz,

E assim renascer em paz e benefícios múltiplos!

====================================

LAURO PAIXÃO
Enviado por LAURO PAIXÃO em 25/04/2024
Código do texto: T8049418
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.