O que é a falsa consciência na perspectiva do materialismo histórico.
A verdade para Marx as vezes não é bem absorvida, importante o entendimento que podemos ser enganados pelo nosso cérebro, a consciência nem sempre representa a verdade, deste modo, percebemos a realidade erradamente.
Platão já tinha feito relevância ao erro epistêmico, fazendo consonância a mitologia da caverna, o conhecimento produto de um pequeno orifício, por meio do qual entendemos tudo, através do cérebro.
Do mesmo modo, Francis Bacon em relação aos ídolos da tribo, é o habitat que determina a cultura do saber sapiens, cada ser produto do seu meio ou seja da sua tribo, por último Kant ao referir a razão, como incapacidade cognitiva.
Para Kant o conhecimento é o resultado dialético do sujeito que conhece e o objeto conhecido, desta forma é impossível conhecermos as coisas em si.
Com efeito, só conhecemos as coisas tal como percebemos, o ser para nós, deste modo, o saber é produto da ideologização hermenêutica.
Com efeito, o entendimento da verdade como ideologização dos fenômenos, a falsa consciência como prevalecência da epistemologização da interpretação equivocada.
Entretanto, o que é a falsa consciência, o não entendimento objetivo da realidade, a deturpação da representação da percepção, aparência do real.
Deste modo, a reificação do cérebro, o fetichismo da memória sapiens, o objeto coisificado, sendo o sujeito descognitivado.
Marx denunciou o limite da razão, resultada da infinitude dos pressupostos, no desenvolvimento da consciência não crítica.
Assim sendo, a falsa consciência resultada de um sistema de relações políticas, econômicas, sustentadas dentro da ideologia liberal, como fundamento do liberalismo econômico.
Portanto, o que produz a falsa consciência é o mercado como Estado político, coisificando as relações humanas, alienando e instrumentalizando a cognição.
Tal acontecimento não é natural, todavia, ideológico, o drama do mercado leva o sapiens a escravidão, provocando a dominação econômica.
A falsa consciência o não entendimento da sociedade política, faz do homem um ser subserviente e legitimador do próprio domínio econômico.
Todavia, o marxismo na perspectiva do materialismo histórico, desperta a consciência como verdade epistemológica, levando o sapiens a transformação social, superando a sociedade reificada.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.