INDISRIÇÕES NO TEMPO
Há o tempo,
Há a morte que
Descamba!
Tempo, alicerce de areia
Balanceia emoções,
Banaliza em cordas bambas,
Sem bálsamo, sem balsa
No batuque da baqueta
Dispersando multidões!
Bê-á-bá no intelecto,
Beijo, bebedeira, begônias
Coloridas ao behaviorismo!
Será que chegou lá?
Sufoco do peixe, no Tietê,
Nos mangues da Guanabara!
Leviandade, ingerência
À degeneração, são, são são...
Somos!
Não há mais bip, há bis, bis, bissssss
Clandestinos, bipolares, baleados,
Inconsequentes!
Não há mais boitatá, ou Boiuna
Nas histórias infantis,
Não mais!
Há ideologias rotas..., motoboys,
Buzinas, exaustão!
Multas macro, maciças
Mentalidades capitalistas, malandragem!
MDF de alta pressão, somos, da
Megalópole de mil megatons
Help, Help, Help!
Uma vida, meia vida em meia volta,
Em meio tempo, em meiguice de melro
À mercê da angústia e da loucura!