INDISRIÇÕES NO TEMPO

 

Há o tempo,

Há a morte que

Descamba!

Tempo, alicerce de areia

Balanceia emoções,

Banaliza em cordas bambas,

Sem bálsamo, sem balsa

No batuque da baqueta

Dispersando multidões!

Bê-á-bá no intelecto,

Beijo, bebedeira, begônias

Coloridas ao behaviorismo!

Será que chegou lá?

Sufoco do peixe, no Tietê,

Nos mangues da Guanabara!

Leviandade, ingerência

À degeneração, são, são são...

Somos!

Não há mais bip, há bis, bis, bissssss

Clandestinos, bipolares, baleados,

Inconsequentes!

Não há mais boitatá, ou Boiuna

Nas histórias infantis,

Não mais!

Há ideologias rotas..., motoboys,

Buzinas, exaustão!

Multas macro, maciças

Mentalidades capitalistas, malandragem!

MDF de alta pressão, somos, da

Megalópole de mil megatons

Help, Help, Help!

Uma vida, meia vida em meia volta,

Em meio tempo, em meiguice de melro

À mercê da angústia e da loucura!

 

edidanesi
Enviado por edidanesi em 22/04/2024
Código do texto: T8047282
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