A destinação das grandes intuições contempladas.
Sou apenas um futuro distante, de um passado presente, neste tempo acabado, quando tudo é apenas a realidade da normalidade do passamento.
Entretanto, gostaria que você entendesse a ternura do meu mundo linguístico e as ilusões do meu coração, o ad hoc do meu entendimento a contemplação do vosso espírito.
O que posso dizer a não ser o nietzschianismo apodítico, deste sorriso apolínio.
A magnitude do tempo, a beleza do encantamento dos vossos lábios complacentes.
Então não pergunte quem eu sou, para onde vou, pois sou o silêncio das madrugadas, o fluído do ar, o hidrogênio das estrelas, o brilho do azul perdido no infinito neste universo.
Sou o axioma desta replicação continuada, buscando a eternidade da vossa essência distante do futuro, para efetivar o mesmíssimo DNA mitocondrial, do qual originaram as espécies.
Portanto, sou a doutrina heteronômica, desta mimeticidade, da qual resultou a somatória mater, encarnada em minha pessoa, como também sou os demais seres que virão, neste presente encantado.
Em consonância descrevo, o rítimo apofântico, deste eskathós epistêmico.
Deste modo, reflito a etimologização em alemão o geisteswissenchaften, sendo que a ideologização do saber pertence a cultura como sujeito.
Ad ratio et sum cogitaritum ab dominitatio, exatamente como funciona a razão.
O phainómenon grego.
Todavia, eu sou a vida derretida como energia quântica presa a esse solo, como substrato de tudo que existe.
Com efeito, sou o murmúrio das lágrimas dos rios, soçobrados aos escombros das pontes quebradas, fertilizando a terra prometida.
Deste modo, não tenha medo, pois sou a tempestade das chuvas de verão, a doçura inefável do inverno, a loucura dos vossos sonhos, o vento que leva as nuvens fazarem sombras as almas perdidas na imaginação das recordações.
Com efeito, sou a ontogenização, não olvidada, deste tempo histórico.
Assim sendo, sou a vossa genética derretida na poeira do campo, produzindo a generosidade das árvores.
Sou o vai e vem das águas do mar, a sonaridade do oxigênio das interpretações idiossincráticas.
Então, sou a grandeza deste instante preso a um passado substanciado em um tempo ausente na construção do futuro, sendo a solércia da vossa voluptuosidade.
O exício do seu ser negado na afirmação de um ser esquecido, como se o meu olhar pudesse revelar os segredos da massa atômica, produzindo o mimetismo dos sapiens existentes.
Assim, sou a arte dos olhares contemplados na iluminação da ilustração, de tudo que você não conseguiu entender.
Deste modo, sou a sinergia da dialética da antítese na produção da síntese na negação das construções interpretativas.
Sou a hermenêutica das compreensões na elaboração das exegeses não metafisicadas, pois tudo que de fato desejo ser as intuições despropositadas.
Portanto, tão somente o resquício da poeira química, objetivando o momento que jamais poderá ser esquecido, sequaz ao mundo seráfico da vossa complacência.
Em síntese, sou o ser do não ser, do ser que é, das intuições desgovernadas.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.