A história genealógica do primeiro DNA quântico.
Quem sou? A história genealógica do meu primeiro DNA mitocondrial.
A fluidez da energia quântica substanciada no vácuo como fundamento de tudo que existe como materialidade de todos corpos.
Deste modo, sou o resultado do mesmo efeito, o mesmo princípio da existência do fundamento de qualquer forma de vida, seja qual a realidade cosmofísica.
Assim sendo, sou a eterna repetição da primeira célula mater, a energia quântica acumulada no universo.
Portanto, sou a replicação interminável do princípio da incausalidade, a causa da anticausa, o eskathós da antimatéria, assim sendo, sou a cor azul do infinito preso no universo.
Sem passado, presente e futuro, pelo fato de ser a negação da própria origem, apesar de ser os átomos quânticos, sou também massa atômica.
Um ser perdido em um pequeno espaço do tempo, posteriormente, sou o meu próprio desaparecimento, como se fosse apenas o meu passamento.
Todavia, sou uma pequena partícula deste grande cosmo, tudo que está no infinito, está preso também em meu corpo, como substancialidade de tudo que existe.
Com efeito, sou a existência de tudo que há, como se nada existisse, sou o brilho da magnitude do hidrogênio do sol.
Entretanto, sou a negação de tudo que ainda serei, pois a replicação é contínua dentro do mecanismo da evolução de cada espécie.
Como elo, serei eternamente a replicação, mesmo não sendo em cada presente, serei o futuro de novos instantes.
Além da minha hilética, sou também a minha cognição, o meu mundo linguístico, a mais sofiscada intuição.
Portanto, não sou deste mundo, de nenhum outro mundo, sou apenas os sinais da predestinação, ancorada em minha imaginação.
Edjar Dias de Vasconcelos.