Fim
O imponderável descortina que quase tudo é vão.
A necessidade de um sentido escancarada pela fugacidade do tempo
Frágil, o homem lembra-se de Deus.
Dobram-se os joelhos. Estendem-se as mãos.
A primazia do pensamento revela o que importa
Derradeiramente, compulsa as lacunas.
O que não fez na vida não tem volta.
Outrora, "reis do espaço infinito"
Em suas "cascas", os regozijos dos ciclos.
Humilhados, com os olhos opacos no abismo,
Desvela-se o fim do que é conhecido.
"Tudo é vaidade."