Mimetização do espaço metafísico.
Nada disso tem sentido, um rio de lágrimas, no infinito as cores encobertas por nuvens escuras.
O sussuro do medo, a solidão do destino, um pedaço terra, posteriormente, a mimetização.
Deste modo, o que posso dizer a energização quântica, o hidrogênio do sol, as estrelas dançando antes do amanhecer.
Então as fantasias da imaginação, sorte daqueles que desenvolveram a cognição, o tempo passando em um instante distante, como se as idiossincrasias esclarecessem as proposições.
O resto do tempo a destinação, o sorriso inefável da vossa magnitude, a serapicidade do encanto.
Quem sou eu, nada disso posso saber, apenas sentir o sangue sendo saturado, produzindo oxigênio através das batidas do coração.
Amanhã será outro dia, em outros dias, os dias sumirão, tão somente a alma sentido o murmúrio do esquecimento.
Nada disso é certo, ele não existe, prefiro a honestidade, o bom caráter, não sei mentir, motivo pelo qual não sou agradável.
Entretanto, chegará o tempo, que ficarei entre o infinito e o universo, serei as cores da invenção, refletindo o meu próprio sumiço, como se nunca tivesse existido.
Edjar Dias de Vasconcelos.