Trecho do poema "Todos os meus versos"
(. . .)
E diante de uma luta inglória e desigual,
Alcancei os limites da própria calma,
Mantive a fidelidade e, mesmo no final,
Não se deu por vencida a minha alma.
Mas eu sei que um dia chegará à exaustão
Aquele que empunha a baioneta,
E, também sei, que jamais cansará a mão
De alguém que bem maneja a caneta.
Por isso eu me derramo todo em poesia,
Esparramo as palavras, como o vento as flores,
Para secar as lágrimas da ironia
E desfazer as nuvens dos dissabores.
(. . .)
[Classificada em 3º lugar, categoria Poesia – 60+, no XXX Concurso Literário de Poesia e Prosa Academia de Letras de São João da Boa Vista – 2022]
(Trecho do poema Todos os meus versos", no meu livro "EU, primeira pessoa do SINGULAR", páginas 8 e 9)