SENHOR TEMPO
Correndo pela rua
escorregando pelas nossas mãos
esgueirando-se nas esquinas
à procura dos desavisados
quem sabe eles possam valorizá-lo?
Estás na aflição da dona de casa
encolerizada com a labuta diária
para aqueles que dormem nas praças, já perdeste a graça
dos homens ele dá gargalhada, pois, os transforma em nada
diante da grande ilusão de tentar controlá-lo em vão
Prazer, Senhor tempo! desprezado pelos néscios e dos donos de toda razão.
L.P em 29/03