Edjar Dias de Vasconcelos, explicando a Nicomedes Costa de Vasconcelos,são as pessoas anos 80, na cidade de Itapagipe MG.
Conversando com Nicomedes Costa de Vasconcelos da cidade de Itapagipe MG, Edjar disse ao senhor Nicomedes, o povo não gosta da verdade.
O que predomina no mundo é a mentira dissimulada como se fosse a verdade, só é bem sucedido o enganador, o povo é tão bestializado, que imagina que o bom caráter é o mau caráter, aliando ao mau caráter com objetivo de destruir o bom caráter.
O povo procura a mentira, contempla o enganador, imagina satânico aquele que não engana, o bom caráter será sempre quem tem o caráter corroído, razão pela qual, o mau caráter faz sucesso.
O povo tem dentro da cognição o ideário do caráter deformado, tanto quanto melhor, exatamente aquele que não presta, deste modo, funciona o mundo político.
Assim sendo, o corrupto não é apenas o outro, entretanto, a própria pessoa.
Todavia, os políticos não têm valor referencial, devido ter na alma a essência da memória cognitiva deteriorada, os políticos são o reflexo do povo, portanto, a política é a representação da ideologia do povo.
Ser honesto um fenômeno muito complexo, a honestidade no mundo neoliberal sustenta na antiética, o Estado é o merdado, o bom caráter é um procedimento praticamente inexistente.
Todavia, quem realmente não presta é a civilização, como formular uma sociedade que não seja sustentada na mentira, o bom mesmo para o povo, é o dissimulador, o trapaceiro com sapiência, motivo do sucessso de tantos pastores, sobretudo, os pentecostais.
Enganar mentido, é a chave do sucesso, os autênticos são fracassados, quando a pessoa é boa, passa ser considerada como otária, ingênua, um ser metafisicado.
Com efeito, o povo tem dentro da alma a ideologia do opressor, o desejo do dominador, portanto, o povo detesta quando a pessoa não é mentirosa, nada ofende mais ao povo, quando alguém é verdadeiramente autêntico.
O povo tem afeto pelo explorador, motivo pelo qual explico o mecanismo da dominação.
Isso pelo fato do povo ser idiota, abobado, com indigência cognitiva, as massas adoram as ilusões, preferem as mentiras, tem medo do bom caráter, algo muito raro.
O povo tem mistificação pelo opressor, recusa a luz do hidrogênio do sol, prefere a escuridão pois o que deseja mesmo é dormir, esperando despertar quando o tempo não mais existir.
Deste modo, o povo não suporta as verdades, iria a loucura se compreendesse a realidade, a psicanálise como lógica de doenças psíquicas, o único caminho que sustenta a sanidade mental é o delírio.
Com efeito, senhor Nicomedes muito difícil a mudança cognitiva, a estruturação da mente, uma vez determinada a memória do cérebro, o homem não deixa de ser a sua mente, assim sendo, o homem é o seu princípio de identidade.
O homem será o que é, o gay eternamente gay, o sapiens extremado, sempre radical, o ateu, ateu, o mentiroso, mentiroso, o mau caráter, mau caráter, praticamente o homem não muda, em razão de ser dependente da estruturação cognitiva mental.
A grande problemática é que todos acham que são donos da verdade, quando a referida é apenas uma interpretação da mentira, não é a epistemologização da sabedoria.
Portanto, senhor Nicomedes, ninguém deixa de ser o que é, só mundam as pessoas inteligentes, com cérebros formatados pelo princípio da dialética, quando não têm na memória a razão logocentricizada.
Toda verdade é a interpretação hermenêutica da sua própria ideologia, a cultura não fundamenta na crença, tão somente no conhecimento, a heurística, quem tem crença é essencialmente manipulado, o perigo reside naqueles que têm conhecimento.
Deste modo, posso lhe afirmar, senhor Nicomedes, a indifença do ser socialmente político, está na mediocridade da sabedoria, quando a pessoa pensa ser dono da verdade, pois a referida não tem dono, devido a inexistência do conhecimento absoluto.
O homem que não muda constantemente, é essencializado pelo fato da bestialização permanente da cognição, eternamente a mesma coisa, sem entender a estrutura alienada da razão.
O grito da misericordia, senhor Nicomedes, é o silêncio do medo, a luz da imaginação, sempre o artefato das fantasias das mentes instrumentalizadas.
Portanto, posso lhe mostrar com veemência, a ignorância jamais poderá ser superada, o cérebro defende o cérebro, a mudança destrói a memória, motivo pelo qual o homem prefere ser dominado.
Em razão do referido ser o seu cérebro, como produto do seu habitat, não se liberta a alma, quando o corpo é escravizado, do mesmo modo, não se constrói um corpo livre com a alma acorrentada.
Senhor Nicomdes, a luz é a escuridão, o paraíso o desejo dos sonhos, a imaginação a utopia da mente perdida na cor indefinida de um infinito distante, como se tudo fosse a esperança do presente.
O homem polimatheico por ter a crença como consciência, aceita a dominação dos homens que tem conhecimento, entretanto, temos o mesmo DNA, viemos da mesma célula mater e temos a mesma genética mitocondrial
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.