a for da pedreira
uma semente desprendida pelo vento sacudida
pra longe da terra preta
e soprada rio a cima, e vai subindo a colina
e se choca contra rocha , onde nada ira brotar,
esperando que se renda, sobre um sou de escaldar
e cai em uma fenda, torcendo pra germinar
sem a chuva não a vida, pela vida a lutar
ela pede a natureza pro acaso ajudar
e lembra dos descaso ,de quem a deixou voar
lagrimas tocam a pedra , e preciso descansar
faminta na agunia, e se foi a luz do dia
o orvalho ti da força nessa noite escura e fria
e brota nessa fenda, regada a solidão
as raises ganham força, essa pedra e seu chao
logo vem a chuva trasendo oque precisa
admira a primavera ,senti a leve brisa
com um tempo ela cresce a beleza verdadeira
a visâo do vale e linda no pico da pedreira
e um dia bem cedinho conheceu um beija flor
que promete compania, amenizando sua dor
e se sente tão segura o vento ganha sabor
fecundada com a vida , sementes do amor
uma triste despedida ,as vezes não faz sentido
o mesmo vento que a trouxe, hoje sopra invertido
as sementes sobre o vale , deixa o coração partido
uma guerreira que resiste, sera o tempo inimigo
suas folhas amarelada , o mesmo vento deu abrigo
a flor não e beijada ,beija flor não da noticia
aprendeu da pior forma, a natureza da malicia
e a flor sente saudades de quem nunca conheceu
e lembra da sua força, quando amadureceu
olhando o vale verde, um sorriso apareceu
sozinha na pedreira , a velha sobreviveu
e um dia ira partir, dessa flora brasileira
sua sementes espalhada ,ninguem viu sua jornada
permanece na pedreira .