O delírio do vosso entendimento idiossincrático.
O tempo passou, hoje não sou mais aquele jovem rapaz com os cabelos despenteados, sentado em um banco de uma universidade procurando entender o conceito da razão instrumentalizada em Max Horkheimer.
O encantamento que sempre tive com a filosofia, entretanto, ainda sou apaixonado pelo saber hermenêutico não metafisicado.
Assim funciona a deontologia phainômica, heterônomica, como apofanticização do vosso mundo mistificado.
A compreensão da indústria cultural na homogeneização do comportamento humano, quanto a mim deveria estudar Aristóteles para poder entender a fundamentação da teologia tomista.
Qual a razão de Aristóteles, uma vez que a metafísica platônica já nasceu superada, deste modo, o conceito de alma em santo Agostinho sem sentido epistemológico.
Sendo o espírito a produção heurística do mundo neuronômico, assim define, a hilética pós contemporânea.
Com efeito, o materialismo histórico, marxista, contra o liberalismo econômico, melhor estudar Habermas, o conceito da verdade intersubjetiva, não mais a verdade como adequação a realidade, a ênfase neste instante, análise do sujeito da comunicação.
Deste modo, o diálogo objetivando a criação do mundo democrático, na construção do social liberalismo, na divisão do PIB entre todos que trabalham.
A nova dialética como produto da Escola de Frankfurt, na eliminação da velha acepção na relação do sujeito com o objeto, na produção da interdisciplinariedade, como se tudo fosse apenas interpretação.
O que é então o objeto fenomenal, a ideologização representativa da dominação das classes sociais.
O meu sonho era o desenvolvimento cognitivo, necessário a superação dos velhos habitats.
A ondulação do tempo e do espaço, na evolução da linguagem quântica, a minha cognição propositiva.
Assim sendo, o tempo passou sem nenhuma evidência cartesiana, dantes a vossa exuberância, pergunto com veemência, qual a razão do meu povo deixar com olhares distantes o lado de lá.
Para poder sentir no corpo, os sinais da terra vermelha, sem nenhuma interrogação, neste daisen.
Deste modo, desejo saber se este povo entendeu a etimologização de Foucault, o que é a intersubjetividade analítica de Habermas.
Entretanto, apesar da razão ser logocêntrica, a ideologização de Derrida, ele não tem culpa de nada, a não ser a metafisicação do outro ele, como se o mundo fosse resultado da sua criação.
Tal intuição apodítica, tudo é muito tarde, os sóis ainda brilharão, entretanto, o universo será escuro, frio, desértico e distante, o princípio da incausalidade.
Todavia, a vossa renascença é igual a minha evolução, saímos e somos o mesmo produto mitocondrial.
O desejo da velha genética será sempre a dominação, portanto, inúltil o entendimento de Marx, Nietzsche, Freud e Sartre.
Entretanto, posso afirmar com toda certeza, nunca estive deste lado de cá, o meu olhar sonolento e medroso, todavia, conheço os sinais das improcedências.
Hoje o cabelo embranquecido, porém, penteado, imaginando a nova dialética, na construção das proposições idiossincráticas.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.