As razões pelas quais não tenho medo da morte.

Eu não tenho medo da morte, entretanto, tenho medo da vida, não tenho medo da morte, pelo fato que ter medo da morte é irracional.

Não tenho medo da morte, entretanto, o que de fato não gosto, é do mecanismo pelo qual o corpo morre, exatamente, devido a dor.

Todavia, não posso fazer nada diante do mecanismo pelo qual determina-se a vida na natureza, sem o referido nada existiria no universo, a não ser o infinito vazio, escuro, frio e desértico.

A morte é a desagreção do corpo, a eliminação física do mesmo, todavia, a recomposição do referido, o que é o corpo, a fonte do espírito, o que é o espírito o sustentáculo da cognição.

Portanto, o homem é o seu corpo e a sua alma, como produtos do seu habitat, o homem é a substancialidade do seu mundo ideológico.

O homem é o que come, o que bebe e o pensa.

Pergunto o que e a cognição? A representação do mundo linguístico, quando morremos a linguagem desaparece, motivo pelo qual sumimos do mundo político.

A questão fundamental entendermos que a cognição é imaterial, tudo que é imaterial não prevalece como realidade.

Com efeito, a morte é necessária, todavia, com a morte o corpo ressuscita, não metaficamente, porém, por meio da replicação biológica contínua das espécies.

Então, o que é ressurreição proposta por Jesus Cristo, o paraíso em aramaico, o mundo de barbelo, a justiça social, razão pela qual Jesus disse não sou deste mundo, o que significa não defendo essa ordem econômica produtiva.

Jesus Cristo defendia o comunismo tribal primitivo do seu tempo, deste modo, o cristianismo pentecostal pós contemporâneo, fundamenta-se no ateismo, eu não sou ateu, sou cristológico, porém, politicamente social liberal.

Entretanto, enquanto espécie estarei continuamente preso na evolução da primeira célula mater, sendo os demais eus, por meio da replicação mitocondrial da vida.

Esse é o mecanismo mais belo da natureza, que também se compõe através de tudo que existe na preservação da energia quântica.

A morte faz parte da essência do funcionamento da natureza, tão somente a referida pode eternamente existir, a existência eterna da natureza passa pelo mecanismo da morte.

Com efeito, sem a morte nada poderia ter existencia, deste modo, não é possível a ressurreição, primeiramente porque o corpo não morre, continua eternamente, mimeticamente, preso na natureza.

A alma é apenas o espírito, sendo que o mesmo não existe neurocientificamente sem o corpo, então desaparece com a mimetização do corpo na natureza.

Portanto, morrer é fundamental, sem a morte a natureza não poderá ter existência.

A natureza é o fundamento de tudo que há neste mundo, entretanto, qual é o fundamento da natureza, o mimetismo de tudo que existe, tudo se mistura, substancia-se na evolução da natureza.

A natureza mimetiza-se na metamorfose, motivo pelo qual a mesma é tudo que existe.

Deste modo, quimicamente, o corpo não morre, apenas modifica-se na natureza, razão pela qual o corpo transforma-se em energia quântica da natureza.

Entretanto, o ser individual metafisicamente não existe, tal proposição é o fundamento da morte do corpo e da não ressurreição tradicional da alma, tudo acaba, porém, do mesmo modo, tudo permanesse mimeticamente, na formulação contínua da natureza, menos o espírito.

As duas únicas coisas ruins, a dor e a pobreza, sendo que pobreza é o resultado civilizatório do mundo político.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/03/2024
Reeditado em 18/03/2024
Código do texto: T8021559
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