SONORA COMPANHIA Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros Rio de Janeiro Brasil
SONORA COMPANHIA - Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros.
Disse-te pouco do muito que te diria...
Faço poesia... e o poeta é tão tolo,
Tem, do silêncio, a fantasia por consolo,
Mas a palavra é uma sonora companhia.
Quando não falo, meus olhos me representam,
Meus sonhos tentam fazer, da realidade,
O instrumento mais feliz de uma verdade,
Quando a ansiedade, dos meus olhos me alimentam.
O meu silêncio é cada verso que não canto,
Quando meu canto emudece na garganta,
A minha lágrima mais forte, no entanto,
Mostra que um canto em tom maior se agiganta.
Se meu sorrriso se dilui na água do pranto,
Essa emoção é tão sublime e abençoada,
Que a minha boca nem precisa dizer nada,
Com a voz calada, pronuncio um acalanto.
Às 06h e 4min do dia 03 de março de 2024, Registrado e Publicado no Recanto das Letras.