Incógnita

Não houve forças externas

Nem nossos próprios dilemas

Muito menos a coincidência

De termos nos encontrado

Se não é crime, não há culpa

Se a disputa entre nossos egos

Nos atrapalham, se o sono tarda

Talvez haja resposta ao nosso caso

Que por acaso criou raízes

Firmes e fortes

Onde nenhum escritor imaginaria

Um delírio de história, que sobreviveria por anos

E que por de baixo dos panos,

Nem eu, nem você, somos culpados

De um delírio tão convincente

De amor verdadeiro