Tempo de emocoes
O escuro que se avista no horizonte
Chegou sem nos avisar
Bem la no alto do monte
Começou a trovejar
O tempo e as emoções
Quase andam de mão estendida,
Numa hora só escuridão
Noutra hora sol, um clarão,
Sempre em dose desmedida
Nesta constante imprevisão
Sem que o possamos prevenir
Que o raio de uma emoção
Possa nos vir atingir
São tantos os danos colaterais
Muitas vezes irreversíveis
Danos que não são visíveis
Aos olhos do comum dos mortais