A história da origem da alma, de Platão a neurociência, a reencarnação, ressurreição e o ateismo.
Platão criou uma ideologia, como se a alma fosse uma realidade que existia independente do corpo, portanto, toda vez que uma criança nascia, vinha uma alma de fora e incorporava no corpo.
Uma teoria absolutamente, sem sentido, pois na época de Jesus no mundo existia apenas 250 milhões de pessoas, hoje nove bilhões, então quase nove bilhões nasceram sem alma, pelo fato que no nascimento, a pessoa é a incorporação de uma alma existente.
Por outro lado, a teoria da reencarnação, é o resultado de uma teologia cafajéstica, como pode um novo corpo que seria um novo ser, pagar pelos pecados de um ser anterior.
Então surge a figura de Santo Agostinho, aproveitando a teoria da existência da alma pregada por Platão, modificando, cada corpo nasce com uma alma, própria de cada corpo, quando a pessoa morre, morre o corpo, todavia, ressuscita a alma.
Deste modo, Santo Agostinho destrói a teoria da reencarnação original de Platão, na ressurreição da nova alma, com a morte do novo corpo, foi essa teoria que prevaleceu no cristianismo como fundamento da ressurreição.
Entretanto, Aristóteles outro filósofo grego, funda uma nova teoria, todo corpo sapiens, nasce com uma alma, no entanto, essa alma não é somada ao corpo, porém, a cognição desenvolvida deste corpo.
Na verdade Aristóteles, era materialista, destrói tanto a teoria de Platão, a reencarnação da alma, como de Santo Agostinho a ressurreição da referida.
Deste modo, não existem reencarnação, muito menos ressurreição, então o cristianismo precisava de uma nova ideologia filósofica para fundamentar a fé, que sempre sustentou no princípio ressurreicional da alma.
Santo Tomás de Áquino formulou uma nova teoria, epistemologizada em Aristóteles, todo corpo tem uma alma, toda alma tem um corpo, não existe a matéria sapiens sem a alma, do mesmo modo, a alma sem o corpo.
Quando o homem morre, ressucita o corpo e a alma, nascendo um novo ser, para tal é fundamental o homem viver uma vida atendendo os propósitos de Jesus Cristo.
Quando o corpo e a alma não ressuscitarem, em razão do velho corpo composto de alma, serem condenados ao inferto.
No mundo moderno, com o nascimento, da química, da biologia e da física, o entendimento, que todo corpo é massa quântica atômica, o espírito apenas cognição desenvolvida.
Deste modo, a neurocência nega a reencarnação e a ressurreição, assim sendo, quando o homem morre, tudo morre, o corpo e a alma, fundamentado nessa teoria nasceu o ateismo científico epistemológico.
O homem como energia quântica, a morte é apenas a memetização do corpo no solo da natureza, o homem como produto mimético da poeira cósmica.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.