POESIA NO PRATO SUJO !
Poema Reeditado
Valdir Rangel
Não adianta lavar a sujeira
Desse prato sujo!
A sujeira dele é encardida
Tem sangue que escorre
Das contaminadas feridas
Esse prato é até apresentável
Mas, deve ser jogado no descartável
Lavá-lo com sabão e água, ou detergente
Não vai diminuir os vermes poluentes!
Não adianta, fazer assepsia
Com álcool e água quente
Lavá-lo com água benta ou corrente
Esse prato sujo, tá contaminado
Por vírus humano,
Que adoece e mata a gente!