A explicação geoastrofísica da inexistencialidade.
Eu imagino a hilética desta materialidade dançando sem parar, eternamente caindo dentro do próprio infinito, inclinada sobre dois eixos produzindo o tempo.
O silêncio o mundo linguístico.
O que é a vida, a mecanicidade deste movimento rodando perpendicularmente, sem nenhum propósito, produzindo sempre a sombra, do outro lado, a claridade do universo.
Deste modo, imagino a realidade geoastrofísica, as coisas girando em torno de si mesmas, sem superioridade de umas em relação as outras.
Pergunto, qual a finalidade de tudo isso, essa interminável movimentação, nada parando no mesmo lugar, tudo continuando na proporção do mesmo espaço, como se nada movimentasse.
Não há razão, não existe propósito, as coisas somente rodam, eternamente no cosmo, todavia, aparecem como se estivessem paradas.
Entretanto, as coisas caem, não param de cair, sem jamais um dia chegarem ao final do infinito, pelo fato que o universo não tem começo, meio e fim.
São bilhões de mundos paralelos dentro de suas galáxias, com os seus sóis, exaurindo energia de hidrogênio.
A vida é o resultado da produção desta energia, igualmente a morte, a sua extinção, tudo acaba quando é demolida a cognição, a neurolinguística, sem corpo não existe espírito.
Deste modo, os sóis morrem, a materialidade esgota, perdendo a sua energia na escuridão, prevalecendo o cosmo escuro, frio e desértico.
Com efeito, a temperatura negativa produzindo intermináveis camadas de gelo, quando tudo renasce pela produção da energia quântica.
Como o tempo, é apenas a movimentação dos opostos, sendo o presente a eternidade daquele instante, quando nada girar em torno dos seus eixos, então, não existe a sombra muito menos a claridade.
Portanto, o eterno recomeço das exaustões, a inexistencialidade de tudo que existe.
Com efeito, o fim é o nada, sendo o referido o recomeço, deste modo, o renascimento o término.
A heurística das fundamentações epistemológicas, negadas nas complexas hermenêuticas, sendo que tudo se repete para a eternidade, na negação do contínuo presente.
Tudo acaba e volta, produzindo sombra e claridade, movimentando os eixos, exaurindo o hidrogênio do sol, a materialidade sendo extinta, todavia, a referida ressurgindo, compreendo de tal modo, a eternidade.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.