HUMANOS
O ser que, mais se autodestrói e, destrói a natureza é o homem.
Sua natureza, às vezes irracional cobra o preço de suas escolhas...
Há um paraíso um inferno em cada criatura o que emerge opções...
O homem, ser que se automutila e, também mutila os seus iguais.
Às vezes é impiedoso, é cruel, vulgar, desumano e, incognoscível.
Também pode ser gentil, amável, caridoso, compreensivo, zeloso.
Essas características o, fazem humano, seres únicos, individuais.
Trazem o germe da autotransformação, e, o tempo pode auxiliá-lo.
O caráter pode se moldar, a educação o móvel, não é eufemismo!
Horas inspiram belos poemas na vida outros versos de desolação!
A observar que os conflitos pessoais interpessoais são caravanas,
Que passam, e, o que, deve ficar são as lições, e daí os exemplos.
O ser humano é sua própria metáfora, seres dúbios, contraditórios.
O ser humano é extremo, razão, desatino, fragmento de si mesmo.
Horas emocionam-se com o belo, o lúdico, doutras, são serpentes.
Répteis, vorazes, às vezes desprovidos de senso de humanidade,
Compaixão, amor-próprio, empatia, e, horas, parecem destituídos,
De quaisquer, resquícios de tolerância, piedade, e valores morais!
Contudo, não, é Terra arrasada, o homem tem jeito, é, ele próprio,
Converter-se-á, e, se concertará, a constituir-se, em vasos novos!
Dia virá que encaixará perfeitamente as peças do lego existencial.
Albérico Silva