O cérebro como produto do habitat engana a si mesmo.
O homem é totalmente dependente do seu cérebro, uma vez formatada a memória, o cérebro não consegue libertar-se dele mesmo.
Com efeito, da essencialidaden a priori da sua funcionalidade ideológica.
Portanto, o homem é o seu cérebro, pelo fato quando nasce não ser nada, como uma folha de papel em branco, o ser é tão somente, a posteriori.
A existência define o homem, se pudesse isolar algumas crianças sem o meio, a linguagem não seria desenvolvida, a consciência totalmente apagada.
Com efeito, o homem voltaria ser cognitivamente igual ao tempo da não formulação cognitiva, sem diferenciação de um macaco chimpanzé, pois ambos tem exatamente, o mesmo DNA mitocondrial.
O homem é jogado no mundo, sem nenhuma razão para existir, portanto, abandonado, motivo pelo qual primeiro é necessário existir para poder ser.
A essência é produto da existência, a consciencia só se define depois que o homem passar existir e será tal qual for o seu meio, sem socialização não é possível a construção da linguagem.
Portanto, nada é definível a priori, o homem será tal qual ele se fizer ser, assim não existe fundamento para a lógica existencial do pensamento.
Deste modo, a consciência apesar de ser a consciência, não possibilita sua independência da cognição.
A tal ponto, que a consciência transforma-se em produto da inconsciência, assim sendo, o indivíduo não procura entender a dominação da memória cognitiva sobre o cérebro.
O cérebro é o resultado epistêmico do seu próprio habitat, determinada a estrutura linguística como mecanicidade cognitiva, o homem passa agir pelo princípio da identidade.
Nenhum homem consegue sair da sua essencialidade ideológica como fundamento cultural, objetivando qualquer entendimento neutro.
Desta forma, qualquer análise fenomenológica, é contaminada pelo princípio da valoração cultural.
Com efeito, todo homem sustenta-se no seu próprio mundo linguístico, a representação da memória contaminada faz o homem ser totalmente escravizado das suas proposições ideológicas.
Então, o homem é o que é, essencialmente perigoso, pelo fato que a razão não domina a cognição, sendo o homem seu mundo linguístico cognitivo.
Portanto, nada é mais terrível quando homem tem alguma forma de poder, a razão cognitiva não defende o fundamento da contrariedade do princípio alheio.
Com efeito, o inimigo é o outro, em respeito a diferenciação do mundo cognitivo propositado, de tal modo, que a epistêmica hermenêutica não tem existência, a exegese é um mito metafisicado.
Todavia, o que é a memória como cérebro estruturado, a logicidade da dominação logocêntrica, cuja significação, a lógica projetiva da dominação, a ponto da racionalidade transformar-se na dependência triáde das constantes reformulações.
Porém, a impossibilidade da libertação dos tempos linguísticos somados, o homem é eternamente domindo, pelo princípio existencialista da própria existência.
O homem primeiro existe, só tardiamente desenvolve a fala.
Edjar Dias de Vasconcelos.