Eu Era Uma Mentira
Na dança sutil da vida, uma sombra persiste
Mentira tecida, em cada verso triste
Em mim, um enigma, oculto na agonia
Poesia de uma vida, envolta em melancolia
Caminhei entre palavras, véu da falsidade
Fui a própria mentira, na minha própria verdade
Em cada suspiro, ecoava a decepção
Poesia escrita com tinta da solidão
No palco da existência, representei o engano
Versos dissimulados, como um triste plano
Mas agora, diante da luz que me ilumina
Revelo a verdade, desfaço a sina
A mentira foi a trama, a poesia a redenção
Do falso eu, surge uma nova canção
Entre linhas reais, desabrocha a flor
Poesia da sinceridade, revelando o amor