Sansara
Deixo-te ser
Entranhas
Nos meus sentidos
Estranhos.
No fundo, a abundância
No raso a explosão
Exposta pela leveza
Encoberta na matéria
Que voa
Voa como as ondas de minha voz
Que a tenta.
Há relutância em descobrir as cheias
De um viver vadio
Que segue firme
Sendo humano
Sendo espírito
E sendo alma
Nas descobertas externas
De buscas internas
Na roda sansarana
De ti.