A mimeticização de um ser metafisicado nas onduções de uma cognição idiossincrática.
Eu não sou nada, nunca serei alguma coisa, porque nunca pensei ser, motivo pelo qual sou muito feliz.
O nada que sou, é tudo que desejei ser, razão pela qual, sou meu nada sonhado.
Pergunto, por que ser, se o ser não é o ser, mesmo sendo, exaure a hilética dos sonhos na hipodicidade apolínia da aponfanticidade do corpo.
Deste modo, o que procuro ser, é o que eu já sou, portanto, sempre estou bem comigo mesmo.
O meu fim, é a minha própria existência, sei que sou o hidrogênio do sol, a poeira química da terra, a mimetização do átomo quântico.
Com efeito, sou o pó do infinito, a cor do universo, sou as ondulações do vento, as nuvens passando, as estrelas brilhando, sou o tempo em cada instante, o futuro nesse presente, o nada fluindo nas veleidades de uma metafísica desesperada.
Posteriormente, serei o tempo esgotado, como se nada existisse, tão somente as fantasias deste momento.
Então, olharei para o passado, entenderei o futuro deste instante, compreenderei como será o caminho de um tempo inexistente.
Como se de fato eu tivesse existido, estava aqui, mas não estava lá, um murmúrio medonho, assombrou a minha alma, substanciando a minha cognição epistêmica.
Após toda essa historicidade, uma noite interminavelmente escura, o solo vermelho e quente, entretanto, a madrugada não despontava.
Todavia, outra tarde não era possível, os olhos fechados e os lábios congelados na eternidade mimética de uma imaginação estrelada.
No espaço o azul da infinitude, como se tudo fosse exatamente normal, o movimento era outra existência, nada poderia ser a não ser a ficção de um olhar perpendicular perdido na imensidão do cosmo.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e Filosofia política, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.