QUILHOMAN

Eu me senti mal, me senti péssimo

Queria beber até cair em mim

Hoje, definitivamente, não queria existir

Hoje, absolutamente e absurdamente não

Queria ser eu

Ah, meu Deus

Nesse emaranhado de contradições e contravenções

Que impalam e impelem o dia a dia

Enquanto tomo sopa fria

Olhando para uma avenida esvaída no

Vai e vem humano ou desumano, e insano

Ai me dou conta que sempre estou indo

Ou vindo para qualquer lugar

Porque de fato nunca chego ou me aconchego

Porque de fato nunca volto, só me revolto

E nessa gangorra da vida.... nada

Do que me atrai se habilita a tudo que

Me requisita, me cansa ou dá ânsia

Nessa eterna distância em jactância.

Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 10/02/2024
Reeditado em 30/05/2024
Código do texto: T7996330
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