QUILHOMAN
Eu me senti mal, me senti péssimo
Queria beber até cair em mim
Hoje, definitivamente, não queria existir
Hoje, absolutamente e absurdamente não
Queria ser eu
Ah, meu Deus
Nesse emaranhado de contradições e contravenções
Que impalam e impelem o dia a dia
Enquanto tomo sopa fria
Olhando para uma avenida esvaída no
Vai e vem humano ou desumano, e insano
Ai me dou conta que sempre estou indo
Ou vindo para qualquer lugar
Porque de fato nunca chego ou me aconchego
Porque de fato nunca volto, só me revolto
E nessa gangorra da vida.... nada
Do que me atrai se habilita a tudo que
Me requisita, me cansa ou dá ânsia
Nessa eterna distância em jactância.