O nosso mundo linguístico propositado em nossa alma cognitiva.
Fenomenologicamente, a linguagem fala, quem não escuta a linguagem, não consegue falar, é na linguagem que está a nossa voz.
Portanto, é na cognição que está a experiência da nossa alma, sem o habitat não compreendemos o mundo.
Entretanto, se você não escuta a voz do mundo, você não poderá fazer parte da nossa existência.
Viver é tão somente sentir o som do mundo linguístico, quando você escuta apenas você, não consegue refletir o mundo.
Com efeito, a pobreza do nosso espírito, é o silêncio da linguística, a hermenêutica polimatheica do olhar contemplativo, distante da exegese epistemologizada.
Importante, saber entender o sentido da nossa existência, qual a significação idiossincrática de cada palavra, na etimologização das proposições ideologizadas.
Todavia, o perigo está na linguagem que fala pela nossa boca, não enxergamos nada, além das nossas ilusões, o melhor é prestar atenção em cada palavra.
Devemos escutar o que manifesta em nossa morada, prestar atenção na realidade que vemos, naquilo que a ciência diz e não imaginamos.
Com efeito, a luz das recordações, o mundo que perdemos na distância da nossas interpretações, as representações miméticas das ondulações sonoras.
Então somos nós os autores das significações, o propósito de cada identificação.
O medo da perdição apofântica das palavras pronunciadas, a destinação da razão instrumentalizada.
O que somos as prerrogativas autônomas, do nosso cérebro construído, a voz atenuada dos entendimentos inexplicáveis, as nossas alegorias metafisicadas.
Somos então a metodologização dos fonemas apolínios, nas intenções linguísticas propositadas.
Nada além do nosso pobre habitat.
Edjar Dias de Vasconcelos.