Coragem Imaginativa

Ouvindo minha própria voz

Refletindo minha'alma a sós

Temo que o tempo marche

Só temo que nele não ache

As chaves para meus desejos

Se perco meus ensejos.

Até quando senhor esse poeta

Que apesar de alma esperta

Traz o espírito envergonhado

Ficará em si acabrunhado

À espera da vida fazer

O que ele tem de viver?

Sinto uma coragem imaginativa

Que não se traduz em ativa

Procuro o fluído magnético

De meu pensamento exegético

Pra fazê-lo correr meu corpo

Mas em letargia vivo, absorto.

Traga, o despertar do lírico

Sem teu sofrer empírico

Mate poeta, sua tristeza

Teu medo que atira a beleza

De viver janela afora

E começa tua desforra.

Docke Lima
Enviado por Docke Lima em 05/02/2024
Reeditado em 05/02/2024
Código do texto: T7992883
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