TEMPO REI
No instante em que vivo, morro
O segundo seguinte o tempo grita
Sublimemente finjo que não escuto
E no relógio da lógica
Ecoa a retótica da incerteza
Quanto tempo mais?
E o que passou é já pouco?
O tempo sabe o momento certo de cessar
Para cada um e qualquer um de nós
No instante em que vivo, morro
No futuro desconhecido
Sobra um provável adeus
E um tanto de escape
Um quase fim
No instante em que vivo, morro
O segundo seguinte o tempo urge
Todo dia é "por um triz"